quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

ali onde até há pouco era o sol


 

ali onde até há pouco era o sol
em mim sombras...
sobram pequenas palavras que chamam loucura
que chamo poemas
ronca em mim uma vontade
vontade forte de chorar
algumas lágrimas são vida
outras recordações
algumas podem ser escondidas
outras não posso deixar de falá-las
escrevê-las (vomitá-las?)
em minúcias...
histórias que levaram décadas lavaram escadas
pequenos degraus que subimos desconfiados do sabão de ontem que pode nos derrubar
onde estão aqueles todos que poderiam me ajudar?
se escondem do sol? Por quê? Ninguém quer suar? Aprender a se levantar? Como mastigar as dificuldades para em versos contá-las? Ainda não sei
se é que um dia saberei...
o sol me ajuda a brilhar ou a esconder meu brilho?
simples sacrifício esse de entregar pequenas gemas que gritam por olhos que acredito um dia irão me enxergar...


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