A Sleepless Night
April, and the last of the plum blossoms
scatters on the black Grass
before dawn. The sycamore, the lime,
the struck pine inhale
the first pale hints of sky.
An iron day,
I think, yet it will come
dazzling, the light
rise from the belly of leaves and pour
burning from the cups
of poppies.
The mockingbird squawks
from his perch, fidgets,
and settles back. The snail, awake
for good, trembles from his Shell
and sets sail for China. My hand dances
in the memory of a million vanished stars.
A man has every place to lay his head.
Philip Levine
_________________________________
Uma noite em claro
Abril, e a última das ameixeiras
se espalha sobre a Grama negra
antes do alvorecer. A sicoma, o limão,
e o pinheiro arrebatado inalam
as primeiras alusões lívidas, do céu vindas
Um dia de ferro,
penso, ainda está por vir
ofuscante, a luz
é gerada no pecíolo das folhas e flui,
ardente pelos copos
das papoulas.
O pássaro-das-cem-línguas grasna
de seu poleiro, inquieta-se
e enfim sossega. O caracol, para sempre
desperto, em sua Concha estremece
e navega em favor da China. Minha mão dança
em memória de um milhão de estrelas desaparecidas.
Todo lugar é lugar para a mente de um homem descansar.
Traduzido por Wagner Miranda
Nenhum comentário:
Postar um comentário