Poesia, música e pensamentos, muitos pensamentos ao vento, pensamentos em movimento...
quarta-feira, 30 de março de 2011
Desculpe, Bial
Palavras-cruzadas
boca
terça-feira, 29 de março de 2011
Universais
JACKSON (música)
Freguesia
domingo, 27 de março de 2011
Monólogos
Gepeto
Poéticas ilusões
Primaversos
O outro
Anestesia
sábado, 26 de março de 2011
Espesso
o mar
está sempre esperando
uma maré de despedida
uma onda de esperança
trazendo uma garrafa azul comum
com um pedido de socorro
um olhar espesso esperando uma nuvem espessa com chuva espessa
Artéria
esqueço de mim
sim
de vez em quando
um humano som me absorve
quase entope uma artéria
venero a sério um barulho
curto
uma última declaração
choro
um som
mastigado
mitigado
farto em subliminares dificuldades
minhas dificuldades ardem
saem musicando a vida
sem sentido
sem medida
sexta-feira, 25 de março de 2011
sextetos
Devaneios
Querer é...
mas querer é acordar cedo malhar trabalhar voltar respirar andar falar pensar
e talvez conseguir
num tempo
num mesmo tempo
mato ou morro
caço ou corro
cacho ou soro
enquanto canto poderia estar
andando ou voando ou falando ou discando ou flanando ou
te amando...
um ato
joias
Jurados
refrão
Estanho
mini-saia
Tombos
quinta-feira, 24 de março de 2011
arrulhos
quarta-feira, 23 de março de 2011
Santa ignorância
Dádiva
terça-feira, 22 de março de 2011
Em borboletra
Vida escrita
Borboletras
invenção
segunda-feira, 21 de março de 2011
Pitaco
Brinco
domingo, 20 de março de 2011
Ócio
DIRETO DO AURÉLIO (25) -- Terra
DIRETO DO AURÉLIO (23) -- Deus
DIRETO DO AURÉLIO (22) -- Inferno
Má-criação
Criatura
Conexão
Nada teórico
CONSTELAÇÃO (música nova)
(A)
Seus olhos são
tristezas
Meus olhos são
poemas
Nossos olhos...
Solidão
Seus olhos são
poemas
Meus olhos são
tristezas
Nossos olhos...
Solidão
Onde iremos ao sair dessa prisão?
Como poderemos viver sem imaginação?
(A)
Seus olhos são
estrelas
Meus olhos são
cometas
Nossos olhos...
constelação
Seus olhos são
cometas
Meus olhos são
estrelas
Nossos olhos...
constelação
Como pudemos viver nessa solidão?
Onde brilharemos sendo constelação?
(C)
Estrelas e cometas sempre...
Tristezas e poemas só na canção...
Constelação
sábado, 19 de março de 2011
...e vivo
Pulo
Lago raso
Furta-cor
quebra-cabeça
Escravo
Ilusionista
Mendigos
Apropriação
sexta-feira, 18 de março de 2011
Gaveta
MARCELO CAMELO, poeta
De Onde vem a calma
De onde vem a calma daquele cara?
Ele não sabe ser melhor, viu?
Como não entende de ser valente?
Ele não saber ser mais viril
Ele não sabe não, viu?
Às vezes dá como um frio
É o mundo que anda hostil
O mundo todo é hostil
De onde vem o jeito tão sem defeito?
Que esse rapaz consegue fingir
Olha esse sorriso tão indeciso
Tá se exibindo pra solidão
Não vão embora daqui
Eu sou o que vocês são
Não solta da minha mão
Não solta da minha mão
Eu não vou mudar não
Eu vou ficar são
Mesmo se for só
Não vou ceder
Deus vai dar aval sim
O mal vai ter fim
E no final assim calado
Eu sei que vou ser coroado
Rei de mim.
G+R+I+T+O
→que→os→falantes→são→safados→como→se→isso→pudessem→provar→os→abafados→acham→que→
estão→abafando→e→abafam→abafam→e→abafam→sem→sem→tocar→que→nós→os→falantes→já→
temos→uma→saída→para→tanta→falta→de→ imaginação← gritar
quinta-feira, 17 de março de 2011
A casa
Divina criação
salvação
bilhete ao mar
cidadão
Partido político
Evolução divina
quarta-feira, 16 de março de 2011
Outra face
Verdadeira
No momento
Loteria
Gostoso
Mangas
O pior
Malcriação
broto
Alma menina
terça-feira, 15 de março de 2011
Conquista
segunda-feira, 14 de março de 2011
Japão
Momento
(desconfio ser o cara certo, no lugar certo, no momento errado!).
tempestade
e leio meus pensamentos:
"Não fique com medo, envelhecer é a única maneira de não morrer por isso faça amor não plante tempestade, a idade combina com experiência cheire sua essência extrato de sorrisos, querido!".
suspiro
domingo, 13 de março de 2011
Idiossincrasias cristãs
Acorrentado
Taxas
Som azul
Criar-te
Gargalos
Insólita
E souza
extrato
DIRETO DO AURÉLIO (21) -- Intensidade
DIRETO DO AURÉLIO (20) -- Exaltar
DIRETO DO AURÉLIO (18) -- Ígneo
Feto
À poesia
Vaga lembrança
Rugas
Repúbicas
MIGUEL GULLANDER,em Perdido de volta (8)
sábado, 12 de março de 2011
Gordo
sexta-feira, 11 de março de 2011
Carnaval
quinta-feira, 10 de março de 2011
De memória
e agora sinto
ninguém me contou
sinto o desamor
quase rancor
desses que se esqueceram da saudade
desses muitos que perderam a mocidade e que por isso não querem lembranças não querem esperar a esperança crianças-adultas desmioladas acossadas pelo frenético ritmo dessa vida desassistida dessa vida perseguida pelo ócio tédio de esconder-se do espelho caras sem reflexo porque sem cheiro da coragem necessária para viver preenchido de memória
quarta-feira, 9 de março de 2011
mãe-poesia
Expertise
solo
papai
O verso
Salada
Pêra, uva ou maçã
Caveira
Pena
vírgula
história
terça-feira, 8 de março de 2011
Pomar
Falsa comemoração
MIGUEL GULLANDER,em Perdido de volta (7)
Penetração
Covardes
Mulheres
a solução
educam, trabalham, riem, choram, sambam, tossem, curam,
mas não vão embora
Noves fora
segunda-feira, 7 de março de 2011
DIRETO DO AURÉLIO (17) -- Estragar
DIRETO DO AURÉLIO (16) -- Dissipar
DIRETO DO AURÉLIO (15) -- Esbanjador
DIRETO DO AURÉLIO (14) -- Extravagante
DIRETO DO AURÉLIO (13) -- Original
Cidadãos
Carpas
Acarajé
Cadente
Odes
Essencial
Natural
Destino
Relax for sex (ou Relaxa senão não encaixa)
MIGUEL GULLANDER,em Perdido de volta (6)
Olímpicos
Carnaval moderno
Moderno carnaval
Carniça
Portuguesas pedras
Pedras portuguesas
âncora
Não-lugares
domingo, 6 de março de 2011
Sereia
Néctar
Comento
sábado, 5 de março de 2011
FOLHA SECA (letra de música)
E da luz
fez-se letra
Nascida
desmascarada
certeza
E da palavra
Fez-se
seca recordação X2
E do choro
fez-se som X2
Triste e simples
Devaneio
Freixo (fresco) X2
REFRÂO
Da folha seca
Fez-se música
e emoção X2
Perturbada
Por sua chegada
Macia
Extasiante
Distante
senso de despedida... X2
Sequências
Carinhoso
Elvis
Simplicidade
em pombo
Viva!
Roubada
CAZUZA, poeta
SOLIDÃO QUE NADA
Cada aeroporto
É um nome num papel
Um novo rosto
Atrás do mesmo véu
Alguém me espera
E adivinha no céu
Que meu novo nome é
Um estranho que me quer
E eu quero tudo
No próximo hotel
Por mar, por terra
Ou via Embratel
Ela é um satélite
E só quer me amar
Mas não há promessas, não
É só um novo lugar
Viver é bom
Nas curvas da estrada
Solidão, que nada
Viver é bom
Partida e chegada
Solidão, que nada
RENATO RUSSO, poeta
TEOREMA
Não vá embora
Fique um pouco mais
Ninguém sabe fazer
O que você me faz
É exagero
E pode até não ser
O que você consegue
Ninguém sabe fazer.
Parece energia mas é só distorção
E não sabemos se isso é problema
Ou se é a solução
Não tenha medo
Não preste atenção
Não dê conselhos
Não peça permissão
É só você quem deve decidir o que fazer
Pra tentar ser feliz
Parece energia mas é só distorção
E parece que sempre termina
Mas não tem fim
Não vá embora
Fique um pouco mais
Ninguém sabe fazer
O que você me faz
É exagero
E pode até não ser
O que você consegue
Ninguém sabe fazer
Parece um teorema sem ter demonstração
E parece que sempre termina
Mas não tem fim.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Mágica
Soca
Pum
Sapatos
MIGUEL GULLANDER,em Perdido de volta (5)
AUTORREALIZAÇÃO
Ideograma
O berro
Armadilha
Assumidas
quinta-feira, 3 de março de 2011
Arraias
quarta-feira, 2 de março de 2011
Arrivistas
Um ator
um ator
enrrijece a fisionomia
torna impreciso seu pensamento
Sem sotaque
um ator enrrijece a história
suas origens são varridas da memória
Sem caráter
um ator pode fazer qualquer personagem por não temer ser descoberto
Solitários
o facebook
é a descoberta da imediata possibilidade de um solitário na Malásia falar com um solitário em Paris
Sem refrão
Ensinamentos
Sem assusta-lo diria que há de ter coragem para viver a vida com a intensidade de uma experiência única, enfatizaria a importância de amigos, pois sozinho é mais difícil ter coragem de acordar, não me furtaria a afirmar que algum dinheiro ajuda, pois nos permite em determinados momentos parar para pensar no que fazer entender as coisas traz responsabilidade e sofrimento pelo desejo de ocupar os espaços possíveis tenha um rifle sem balas com flores coloridas para assustar a preguiça defeito dos invejosos ócio só o criativo tema o perigo mas de vez em quando desafie-o afie a faca e traga um livro grosso com ensinamentos que lhe ajudem naqueles momentos de angústia e solidão hora em que as lágrimas se vão sem serem convidadas deixando os olhos com saudade de um desconhecido mar cheire bastante seus pais para não esquecê-los aceite-os humanos e conscientize-se que seus defeitos são características prováveis na sua vida de herdeiro seja sempre inteiro nas suas relações não se poupe por medo diga que ama quem você amar e diga sim sempre que necessitar arriscar as vitórias são somente vitórias mas os erros são ensinamentos
Sol poesia
pela harmonia da minha família
emoção de saber-me solar
Buquês
(morte palavra proibida)
a vida me apresentou uma saída depois de muita sofreguidão
muitos poemas vomitados
(transformei mato em adubo)
colho buquês dos entulhos
colocados à minha disposição
o cheiro das flores não me deixa mentir
efeito
cada respiração
tem seu desejo
jeito de apontar
um pensamento
penso
e sinto tudo e vejo o melhor efeito de uma declaração
Ossos
os passos estão mais lentos
mas
aumento a precisão
do esforço
retiro
lama dos rostos
desconfiados
do contorno que ouso para continuar a caminhar
O alvo
A caixa
quando acordamos nos vemos numa caixa
pequena e apertada como o tamanho dos sonhos alheios a tudo menos aos nossos anseios