quinta-feira, 10 de março de 2011

De memória

...sempre desejei sentir...
e agora sinto
ninguém me contou
sinto o desamor
quase rancor
desses que se esqueceram da saudade
desses muitos que perderam a mocidade e que por isso não querem lembranças não querem esperar a esperança crianças-adultas desmioladas acossadas pelo frenético ritmo dessa vida desassistida dessa vida perseguida pelo ócio tédio de esconder-se do espelho caras sem reflexo porque sem cheiro da coragem necessária para viver preenchido de memória

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