Poesia, música e pensamentos, muitos pensamentos ao vento, pensamentos em movimento...
sábado, 5 de dezembro de 2015
Nicanor Parra -- Plácido, poema traduzido: NÃO SOU TÃO PARANÓICO
(10) NO
SOY TAN PARRANOICO (49)
después de todo
Conviene recordalo:
NÃO SOU TÃO
PARANÓICO
depois
de tudo
Como para crer que graças a este barrete
Se abriram as portas do cérebro:
Já digo para a tia da minha tia
O que a natureza não dá
Salamanca não convida
Mas de algo estou seguro:
De hoje em diante
Meus netos psicodélicos
Vão ter que pensar duas vezes
Antes de envergonhar-se de seu avô
Convém recordar:
Não tenho nada contra as melancias
São os melões que eu não suporto
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