Atiro ao sol as montanhas
e fujo, deliro,
perseguido por palavras falsas.
Adiro à terra, ao cavalo
pastoreando no verde
sombrio vale.
Galopo, galopo até o mar.
Na praia, os rochedos ferem.
Eu quero ser,
só o que sou.
Aos Timorenses chamo meus haveres.
Celebro ritos. Calo
Timor aos deuses.
Melhor que qualquer palavra
é o silêncio.
Melhor o contrato:
sangue aceite.
São braços levantados
frente ao Ocidente.
O sol-posto
nasce.
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