Que voz
é esta
que vem
da floresta
e não
do meu coração?
Pois
os pássaros não cantam apenas
na minha
imaginação?
Existem
em cor e penas
na realidade
desta canção
de mim
tão alheia?
Ó
pássaro autêntico,
volta a
ser ideia.
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Sei lá se há estrelas!
Daqui não as vejo.
Qualquer dia hei-de ir vê-las
ao rio Tejo.
Não no céu tão longe e incerto
onde a custo as descobrimos,
mas a brilharem mais perto
nas águas de treva e limos.
Só assim desse modo
consigo entendê-las.
Caídas no lodo
é que são estrelas.
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