Eis que para ti floriram as rosas.
Crisálida no tempo, a tua vida
perfumou-se de sombra e de silêncio.
Com suas crinas verdes, seus
frutos ácidos, com suas
esporas de vento, a primavera
cobriu de borboletas o teu corpo,
e no teu sangue, pálidas,
as espigas da morte amadurecem.
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