terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Eduardo Guerra Carneiro -- ZERO, POETAS PORTUGUESES 2016

Igual a zero a distância ao infinito
Impossível de tocar com nossos braços

Valores estranhos aos corpos
ignorados noite e dia

Zero a distância
zero o próprio espaço

Para quê voltar aos caminhos sem regresso
quando nossas mãos agarram toda a vida?

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