quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Projeto Plácido e Pablo -- Revisado -- Poema: ba be bi bo bu

11 mai 1936 

mais si la robe détachée aux épaules tombe au fond de la mare comme une pierre et brise la vitre du dessin le ressort de la montre lui saute aux yeux et l’aveugle et l’abandonne aux mains du borreau feuille morte éclairant la marche du crâne de la méduse entre les pages du livre acrobate orphéon des myrtilles squelette pétrifié du brouillard que se lève du pré colonne de marbre noir liquide d´bordant de la coupe du riz à la valencienne du coin de la corniche aux sons des chiffres ivres morts tombant goutte à goutte sur les dalles des éponges de feu c’est à rire surtout qu’il faut chanter pendant toute la vie le ba be bi bo bu du bu bo bi be ba le soupe philosofique refroidie sur le coin du buffet où le soleil la mange à la fourchette



mas se o vestido mostra o ombro caído no fundo da maré como uma pedra quebrando a vidraça do desenho a mola do relógio salta nos olhos e cega e abandona as mãos do carrasco folha morta iluminando a caminhada do crânio da medusa entre as páginas do livro acrobata orfeão mirtilos esqueleto petrificado da névoa que se ergue do prado coluna de mármore negro líquido que guarnece o corte do arroz à valenciana da ponta do cômico som das cifras  bêbadas mortos caindo gota a gota sobre a laje esponjas de fogo engraçado sobretudo que mostra a necessidade de se cantar durante toda a vida o ba be bi bo bu do bu bo bi be ba sopa filosófica fria no canto do guarda-louça onde o sol a come de garfo

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