Poemas
de Picasso
Picasso Poèmes
Qui sait
que Picasso fut également un grand poète?
À l’âge de 55 ans, il
se met à écrire “les centaines de poèmes qui dormaient” en lui. Proliférant
dans son activité de peintre, il l’est tout autant dans son travail d’écrivain
qui comprend plus de quatre cents poèmes et trois pieces de théâtre de 1935 à
1959.
Peintre consacré mais jeune poete,
Picasso utilize les mots avec une extreme liberte aussi bien sur le plan
linguistique que plastique et visuel. D’une écriture vive, ses manuscrits
souvent brouillons deviennent ailleurs de superbes dessins.
Première anthologie de sés poèmes em
français, ce livre propose une sélection d’une centaine de textes parmi les
plus significatifs et les plus beaux et donne les clés de lecture
indispensables pour mieux pénétrer dans son univers foisonnant et inventif.
Androula Michael
Poemas
de Picasso
Quem sabe que Picasso foi igualmente um grande
poeta?
Com
55 anos, ele resolveu escrever ”as centenas de poemas que dormiam” nele. Com força
equivalente à sua atividade de pintor, como escritor fez mais de quatrocentos
poemas e três peças de teatro, de 1935 a 1959.
Pintor consagrado mas jovem poeta.
Picasso utiliza-se das palavras com extrema liberdade, seu plano lingüístico equivale
ao plástico e visual. D’escrita viva, seus manuscritos freqüentemente funcionam
como rascunhos de seus espetaculares desenhos.
Premiada antologia de seus poemas em
francês, este livro traz uma seleção de uma centena de textos entre os mais
significativos e belos, tornando-se leitura indispensável para aqueles que
querem penetrar em seu abundante universo criativo.
Nota do
tradutor – O
poema tradução, primeiro da série de poemas por mim traduzidos de Picasso,
brinca com a de se “traduzir” poesia (entre aspas, porque na verdade há apenas
a crença na possibilidade). Como dito acima, se um mesmo autor pretendesse
escrever a mesma ideia em dois idiomas se utilizaria de termos, expressões e
palavras completamente diferentes para passar aquela ideia pretendida (e talvez
não conseguisse passar a mesma ideia).
Para tentar alcançar a ideia-núcleo dum poema,
fazendo uma tradução o mais fiel possível, seria necessário, além do
conhecimento extremo das duas línguas, um contato entre o poeta vivo e o
tradutor (impossível, na maior parte das vezes, pela diferença de época
temporal). Além dessa óbvia dificuldade, ainda haveria outra, a maior: a
diferença lingüística e gramatical entre os idiomas. Em resumo, traduzir poesia
acaba sendo na verdade fazer poesia no idioma do tradutor (Ou, como diz
Guilherme de Almeida, no clássico Poetas de França”: não existe tradução o que
existe ´re-produção, isto é , nova produção).
Então, apesar de sabedor dessas dificuldades
-- e, não obstante as dificuldades, minhas e dos idiomas, mas munido dum ótimo
dicionário e muita vontade --, por estar deveras curioso sobre o modo de
entender poesia do mestre Pablo Picasso, me arrisquei a “fazer” sua poesia. Os
poemas originais não estão juntos das versões a princípio, porque entendi que
atrapalhariam a percepção dos poemas em português, mas, junto com as minhas
versões, podem ser encontrados no blog PeNsAmEnToS eM mOvImEnTo, para sugestões
e aprimoramento da “tradução”.
Muito mais do que querer fazer uma tradução
correta quis que os poemas do mestre soassem bonitos em português.
Agradeço a Angélica Plácido, Jorge Plácido e
Miriam Estrella, que certamente me ajudaram a cometer menos erros nessa
empreitada.
Marco Plácido.
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