botões
de ameixa
Versão livre dum poema de 14/12/1935 de Pablo Picasso
sobre as costas da imensa fatia
de melão ardente
árvore pedaço de rio
mesa de risadas
sob a ameaça da asa que
abraça pelo prazer de voar
expira entre dentes
distraída aborrecida
folha
dois botões de ameixa
tombados se abraçam
depois de dois ou três dias
choram saudosos
a neta
Poema
original no blog PeNsAmEnToS eM mOvImEnTo
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