pernas
Versão livre dum poema de 09/06/1938 de Pablo Picasso
a rosa canta com toda força sobre o pedaço de
pão grelhado estendido sobre a manteiga do azul apagado estendidas pernas
desviam a sombra cortam ao meio a canção afligem a ponta dos dedos da dormideira
próxima à viga e desfazem o nó que fecha a garganta da letra que aceita o curso
do voo
Poema
original no blog PeNsAmEnToS eM mOvImEnTo
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