Boca
de fonte, oh boca generosa,
dizendo
sem cessar a mesma água pura.
Máscara
de mármore em face da figura
fluente
da água. E entre esta boca e a fonte,
os
aquedutos de onde vem. De longe,
contornando
túmulos e montes do Apenino,
colhes
neles o canto que aqui, límpido,
escorre
de teu queixo enegrecido
na
calha aberta. É surdo o ouvido
de
mármore, onde sonora e em vão
murmuras
incessante...
ouvido
da terra. A água fala então
só
a si mesma? Se lhe interpõem
Uma
vasilha, para de falar.
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