A
mulher do fim do mundo
Dá
de comer às roseiras,
Dá
de beber às estátuas,
Dá
de sonhar aos poetas.
A
mulher do fim do mundo
Chama
a luz com um assobio,
Faz
a virgem virar pedra,
Cura
a tempestade,
Desvia
o curso dos sonhos.
Escreve
cartas ao rio,
Me
puxa do sono eterno
Para
os seus braços que cantam.
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