príncipe do sublime
Aos
artistas plásticos
Se
o belo é a tentativa a sério de ser considerado por todos como um colosso
Prefiro
ser sublime como um risco num vidro dum copo de geléia simples e precioso
Tutano
de osso de cachorro que late para as idiossincrasias utopias antigas levadas
daqui por homens estranhos com ouros e pratas roubados portas arrombadas e
descascadas de vida por que querer ser belo num mundo assim?
Prefiro
ferir pintando um quadro com linhas tortas e sem cores determinadas inventadas
a cada pincelada como a vida que segue desprevenida desde o seu princípio
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