Tal
que em si mesmo enfim a eternidade o muda.
O
poeta suscita com uma espada desnuda
Seu
século assustado de não ter percebido
Que
a morte triunfava nessa voz estranha?
Como
um vil sobressalto de hidra ouvindo o anjo
Dar
sentido mais puro às palavras da tribo
Proclamava
bem alto o sortilégio haurido
No
fluxo degradado de uma negra mistura.
Do
solo hostil e a nuvem hostil, ah quanta afronta!
Se
nossa ideia falha ao esculpir um relevo
De
que o túmulo de Poe, deslumbrante se orne,
Calmo
bloco caído de um desastre obscuro,
Que
esse granito oculte ao menos seu contorno
Aos
negros vôos da Blasfêmia esparsos no futuro.
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