segunda-feira, 4 de maio de 2015

Emily Dickson -- BELEZA E VERDADE



Morri pela beleza, mas apenas estava
Acomodada em meu túmulo,
Alguém que morrera pela verdade
Era depositado no carneiro contíguo.

Perguntou-me baixinho o que me matara:
-- A beleza, respondi.
-- A mim, a verdade – é a mesma coisa,
Somos irmãos.

E assim, como parentes que uma noite se encontram,
Conversamos de jazigo a jazigo,
Até que o musgo alcançou nossos lábios
E cobriu os nossos nomes.
"'>Depois a outro, a outro, a outro, a outro...

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