terça-feira, 5 de maio de 2015

Pancetti, quadro. Poema: CORRA GUMP CORRA

CORRA GUMP CORRA

Corra Forrest
Corra
O cara virou corredor
Para correr da dor
De assumir amar
Quem lho amando
Dele fugia
Como o diabo da cruz
Correu, correu, correu
Para não chegar
Para não pensar
Como iria viver
Sem seu bem-querer
Ficou famoso
Arrebanhou seguidores
Pessoas sem amores
Sem vícios
Enfim
Sem nada
A apresentar
Por isso
ele parou e voltou
a esperar
a tentar conquistar
o amor de sua vida
bendita
sofrida
corrida
de todos os sonhos
que ouvia não poder realizar
mas mesmo assim
no final
no seu jardim
plantou
e viu
desabrochar
o fruto do seu amor
e até
podia contar
sobre como era viver
do amor de uma vida de lutas e glórias
das quais ele nunca pode se orgulhar
por ter vivido para sentir a dor

de amar!

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