TU E EU ESTAMOS CONDENADOS
Tu e eu estamos condenados
pela ira de um senhor que não
dá o rosto
a dançar sobre um lugar
calcinado
ou a esconder-nos no cu de
algum monstro.
Tu e eu sempre réus
daquela maldição
desconhecida.
Sem viver, lutando pela vida.
Sem cabeça, pondo o chapéu.
Vagabundos sem tempo e sem
espaço,
uma noite incessante nos
envolve,
nos enreda os pés, nos tolhe.
Caminhamos sonhando um grande
palácio
e o sol sua imagem gasta nos
devolve
transformada em prisão que nos acolhe
Nenhum comentário:
Postar um comentário