cobre(a)
Versão livre dum poema de 31/03/1952 de Pablo Picasso
Para Beloyannis
o clarão de lanternas a óleo ilumina a noite
de maio de Madrid nobres faces do povo fuzilam o estrangeiro rapaz sentado à
mesa de Goya ele mesmo grão do horror semeando à murros plenos projetos sobre o
pulmão aberto da Grécia para que os governantes suem perda e raiva. Uma imensa
pomba branca cobre(a) a cólera de seu luto sobre a terra
Poema
original no blog PeNsAmEnToS eM mOvImEnTo
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