bruxa
Versão livre dum poema de 05/11/1940 de Pablo Picasso
na fogueira onde
torra nua a bruxa
eu me assusto
no fundo de lábios
de entardecer
arranco docemente
com minhas unhas
a pele de todas as
chamas
uma hora e cinco
da manhã e mais tarde
já três horas
meses dez dedos sentem
ainda o pão
o mel
e o jasmim
Poema
original no blog PeNsAmEnToS eM mOvImEnTo
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