quinta-feira, 2 de abril de 2015

Plácido -- Picasso: poema O banquete

O banquete

Versão livre dum poema de 01/03/1940 de Pablo Picasso


o lençol se ergue da cama imediatamente estende-se lacerante flutua gira em gargalhadas a pele do buquê planta sobre a guarda o canto arrasta seus chinelos sob os pés da mesa e ataca o cristal do vaso aprisionado e a voz, que repete o espelho pondo o som do azul nu, mirando-o na janela, força o grito na boca desdentada ele faz um brinde cerimonioso e estranho primeiro prato produz lágrimas na ampulheta, tártaro, entre os dentes, dos homens e mulheres escolhidos entre os mais belos


Poema original no blog PeNsAmEnToS eM mOvImEnTo

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