O
banquete
Versão livre dum poema de 01/03/1940 de Pablo Picasso
o lençol se ergue da cama imediatamente
estende-se lacerante flutua gira em gargalhadas a pele do buquê planta sobre a
guarda o canto arrasta seus chinelos sob os pés da mesa e ataca o cristal do
vaso aprisionado e a voz, que repete o espelho pondo o som do azul nu,
mirando-o na janela, força o grito na boca desdentada ele faz um brinde
cerimonioso e estranho primeiro prato produz lágrimas na ampulheta, tártaro,
entre os dentes, dos homens e mulheres escolhidos entre os mais belos
Poema
original no blog PeNsAmEnToS eM mOvImEnTo
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