asa
Versão livre dum
poema de 24/11/1941 de Pablo Picasso
gota d’água na
muralha de chamas buquê de flores que se agita na ponta dos dedos lábios irados
mas pálidos sussurram roubam da noite gritos e maldições e gargalhadas das
condecorações coloridas que confundem exaltam malcheirosos caranguejos
apodrecendo na praia asa que se ergue dos corpos abandonados ao bel-prazer das
ondas
Nenhum comentário:
Postar um comentário