quinta-feira, 2 de abril de 2015

Poema sorrysos

Sorrysos

A Pablo Picasso


Picasso era tão extremamente plástico que parecia um elástico vomitando cores entre as cinzas duma sociedade hipócrita que sempre aposta que o silêncio é melhor do que os gritos que para alguns poucos ouvidos são canção Picasso assustava menos com o touro e mais com o tamanho da sua liberdade adquirida no sofrimento de entender-se extremamente humano enquanto suamos desculpas esfarrapadas Ele nos amarrava e de nossos segredos sorria em pinceladas inclusive cinzas

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