quinta-feira, 2 de abril de 2015

Plácido -- Picasso: poema botões de ameixa

botões de ameixa

Versão livre dum poema de 14/12/1935 de Pablo Picasso

sobre as costas da imensa fatia
de melão ardente
árvore pedaço de rio
mesa de risadas
sob a ameaça da asa que
abraça pelo prazer de voar
expira entre dentes
distraída aborrecida
folha
dois botões de ameixa
tombados se abraçam
depois de dois ou três dias
choram saudosos
a neta


Poema original no blog PeNsAmEnToS eM mOvImEnTo

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