cobalto marinho
Versão livre dum poema de 01/03/1938 de Pablo
Picasso
rede negra do sol tapando a porta desenhando
sobre a mão estendida cravo do tanto de vincos na sombra curvada no contato com
o barulho de leque dissimulado no linho do pote de mel do medo de açúcar
brilhando sobre a ponta do azul celeste de leite de amêndoas doces do voo de
pombos mostrando-se no espelho atacado no torno do chaveiro de navalhas
vibrantes planta-se sobre o dorso do céu que destila na persiana fechada a
imundície cerúlea do cobalto marinho
Poema
original no blog PeNsAmEnToS eM mOvImEnTo
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