quinta-feira, 2 de abril de 2015

Plácido -- Picasso: poema cobalto marinho

cobalto marinho

Versão livre dum poema de 01/03/1938 de Pablo Picasso

rede negra do sol tapando a porta desenhando sobre a mão estendida cravo do tanto de vincos na sombra curvada no contato com o barulho de leque dissimulado no linho do pote de mel do medo de açúcar brilhando sobre a ponta do azul celeste de leite de amêndoas doces do voo de pombos mostrando-se no espelho atacado no torno do chaveiro de navalhas vibrantes planta-se sobre o dorso do céu que destila na persiana fechada a imundície cerúlea do cobalto marinho


Poema original no blog PeNsAmEnToS eM mOvImEnTo

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