sexta-feira, 24 de abril de 2015

Marc Chagall, por With

Uma parte dele é reservada (...) melancólico e consumido internamente por uma paixão ardente, imaginativo, rancorosos, acreditando em milagres, explosivo, movido por sua vida íntima, sofredor, sem defesas, e um fantasiador descontrolado. Carente de consolo, pequeno, temente a Deus e perseguido pelo mundo.

O outro lado é sensual, mundano, sensorial, barroco e florescente. É elástico como um animal, ágil, dado a acessos de birra como uma criança, doce e encantador, amistosamente tímido e ao mesmo tempo m,arcado por uma rudeza de camponês e o deleite do sujeito do interior por tudo o que é colorido, deslumbrante e comovedor. Tudo isso, contudo, sem refinamento, mas com uma sensibilidade natural e inconsciente, entre sentimental e maldosamente quase pânica. E é esse todo que o afasta de Lyozno e o arremessa na cena europeia, nos centros de uma civilização excessiva, e o transforma em um homem do mundo, em um modernista e um cavaleiro (...) Mas, do que mesmo que esse traquejo o leva ao mundo, sua força interior sempre o leva de volta à Rússia, ao seu povo e aos seus pequenos casebres miseráveis.

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