(...)
Fazer poesia em tempos tão iluminados, remexer nas sombras quando todos se afogam nas luzes de um presente perpétuo e embriagante, parece ainda mais estranho. Pois a poesia é uma lâmpada que age ao contrário: em vez de lançar luz sobre o obscuro, risca traços de sombra sobre a luz insuportável.
(José Castello, n'O Globo de 26/05/2012).
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