Tudo que fazemos tem motivo? Vamos à praia porque está sol, trabalhamos para ganhar dinheiro e poder fazer coisas que necessitam de dinheiro, tipo: viajar, comprar um imóvel, um carro, etc.
Então, o que me motivou a, depois de 42 anos, passar a escrever?
Por vezes penso nisso e acho que cheguei a algumas conclusões:
1 -- Vários acontecimentos mexeram muito comigo: morte de irmão, e a constatação óbvia, mas sempre adiada, de que vamos morrer; pressões no trabalho, não me via ficando velho dentro de uma instituição arcaica; ansiedade por fazer algo diferente, seria política, artística?,que produziu até uma dor no peito, por angústia, acredito.
Esses foram os grandes motivadores de uma preocupação de fazer alguma coisa nova, que eu ainda não sabia o que seria.
2 -- Quando já admitia que queria mudar o rumo da minha vida, fiz meu primeiro poema FREDERICO, que me abriu as portas para um mundo que até então só conhecia como espectador (leitor). O ânimo aumentou com o LIDERANÇA e daí para a produção de vários livros foi um pulo.
3 -- Outros fatos, agora me vêem à mente, como sempre ter gostado de Rita Lee e Djavan; ser vidrado na força dos Stones e Led Zeppelin e de ter lido algusn livros de Drummond, Quintana, Bandeira e Vinícius de Moraes. Carreira artística se apresentando...
4 -- Um pouco antes de começar a escrever ouvia muito Los Hermanos e Vander Lee e me lembro ter ficado emocionado quando um música do artista mineiro falou que ele não era cantor, era um poeta... Além disso, tinha o hábito de ler sobre os grandes pintores: Matisse, Picasso, Bacon, Cézanne, entre outros.
5 -- Essa salada de fruta cultural foi completada quando fiz uma viagem a Buenos Aires e Santiago do Chile atrás de livros dos seus poetas mais famosos.
Começava, sem saber, a plantar a semente artíistica dentro de mim!
Não se espantem, comigo é tudo junto e misturado mesmo.
No próximo post continuo a história, abraços Marco.
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