Apesar do título, não há brincadeira, ou melhor, faço como se estivesse brincando, mas é uma brincadeira séria. Aliás, já me disseram que essa característica, fazer as coisas com uma alegria de criança brincando, é que acaba por dar a falsa impressão de o que faço não ter conteúdo.
O que acontece, penso, é que descobri um dom, escrever para mim é muito natural, principalmente poesia, e não sinto dificuldade nenhuma em ficar escrevendo o dia inteiro. Me sinto brincando na hora do recreio.
Como intuitivo, não fico preocupado em explicar muito tudo que faço, e talvez por isso também não sinta nenhum tipo de pressão ou me preocupe muito com opiniões contrárias.
Nessa levada, acabei, para dar maior publicidade aos meus poemas, enveredando para a área musical,e aí mais uma vez descobri que tinha jeito para cantar.
No dia 04/07, data do meu aniversário, fará um ano que comecei a cantar profissionalmente. E como profissional, ensaio, faço natação (para melhorar o fôlego) e preparação vocal com a fonoaudióloga Marriet Pires, que me disse depois de ouvir a música Pedra: "Marco, quem tem dom tem... você canta errado, mas canta bonito!". Respondi rindo: Doutora Marriet, eu demorei 44 anos para cantar assim, respeite meus defeitos!".
Mas, voltando para a poesia, me sinto um menino grande, invento inícios nos engarrafamentos da vida e quando chego ao trabalho anoto as ideias para em casa fazer meus poemas, agora, mais treinado, passo, às vezes uns... dois dias sem escrever (acho que nunca fiquei mais de uma semana a seco). Não preciso de muito tempo faço tudo rápido (punk sistema), sem muita frescura e não gosto de revisar, prefiro jogar fora e começar outro sobre o mesmo tema.
Por isso, digo que brinco de fazer poesia, pois não há sofrimento para fazer. São só os temas e os sentimentos envolvidos que normalmente arrancam lágrimas desse escrevinhador, mas isso como dizia o filósofo Bambam:" Faz parte...".
Abraços, Marco.
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