sábado, 26 de junho de 2010

EXCLAMAÇÕES

Antes de trazer à baila o poema do livro Pensamentos em Movimento, que deverá ser o PLÁSTICOS ENIGMÁTICOS, gostaria de realçar uma prática evidente nos poemas dos meus três primeiros livros. Quase todos terminavam com ponto de exclamação! Qual o motivo? Como me disse um amigo, pastor de Igreja Evangélica, eram poemas muito nervosos, ansiosos...tinham um tom agressivo. Concordo com isso! E por um bom tempo não sabia o motivo. Agora ficou óbvio, aqueles poemas terminavam com ponto de exclamação porque eram ditos como se fossem um grito de libertação. Grito de um cara que aos 42 anos não sabia que tinha dom para escrever nada, muito menos poesia -- que requer uma fineza, uma ironia, de espírito difícil de ser identificada num homem que naquele momento mais parecia um garoto birrento, raivoso com o mundo.

Ironia das ironias, a ingenuidade de continuar me assustando com coisas que para os "amadurecidos"(os que endureceram?) passaram a ser normais me levou a ter alguma peculiaridade ao escrever.

No próximo bloco vou direto ao assunto e postarei o PLÁSTICOS ENIGMÁTICOS.

Abraços, Marco.

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