domingo, 27 de junho de 2010

ANÃO OU GIGANTE

O que caracteriza um texto como poesia? Alguém aí imagina? Olha, antes de começar a dar meu pitaco quero deixar claro que tudo que escrevo sobre poesia foi aprendido fazendo, não tenho muito saco para análises críticas, apesar de ter um grande diálogo com tia Bel, entendedora do assunto.

Nos concursos, para ser considerado poesia um texto tem que ter no máximo 30 linhas. Então, combinando isso à minha opinião, acho que poema é todo texto que tenha 30 linhas e se utilize de rimas e metáforas para passar uma mensagem. Não obstante vários grandes poetas terem lançados um poema que era um livro inteiro como muitíssimo mais do que 30 linhas.

Poesia para mim é a dos outros poetas, meu textos sempre serão poemas, pois são expansões da crua realidade, mas, como disse Gullar, realidade recriada por mim, que com isso melhoro e passo de anão-ser humano a gigante-poeta. Como ser humano tenho todos os defeitos, vícios redibitórios, de procedência, mas como poeta posso ser quem ou o que quiser e é essa a motivação da brincadeira (no próximo post falarei mais sobre a brincadeira de ser poeta).

Aí, outro dia li um poeta, fazendo-se de crítico, dizendo que os poemas do livro tal não eram poemas porque não tinham metáforas. E a poesia se caracteriza pelas metáforas. Ora, caro poeta, se tudo o que eu escrevo tivesse que ter metáfora o que leria minha esposa quando dissesse num poema que a amo?! Talvez, devesse pensar que eu a odeio?! Menos, menos...

Touché!!

Abraços, Marco.

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