Mostrarei um poema de cada um dos meus primeiros livros. Aqui e agora só dois, pois o Frederico já foi postado anteriormente.
Do Oculto separei NAVEGAÇÃO e do PRÓPRIO AMOR o poema de mesmo nome. Vamos lá!
NAVEGAÇÃO
Marco
de tinta
No rio
Calmo
Plácido
dos seus sonhos
Navego
com meu barco
pelas bordas das folhas
com medo de sair
dos limites a nós
impostos
pela vida!
PRÓPRIO AMOR
Como diminuir
o amor
que sinto
por mim
Próprio amor
Apenas por mim sentido
Encarregado de me levar a algum lugar
um lugar
que não sei
nunca saberei
Aonde vai dar
Sujeito estou
a morrer de próprio amor?
Desígnios de algo maior
Com o qual não sei lidar
Amar
Lutar (adiantará?)
Comandam
meu amor-próprio
me ajude
a navegar
sem adernar
sem me sufocar
em meu próprio querer
Querer-te a ti
como quero a mim
É a parte mais difícil
Deslembrar
da minha história
pode parecer bonito
mas é mentiroso
Deslumbrar-me
com a sua história é mentiroso
mas parece bonito
esmiuço
meus sentimentos sobre nós
e não encontro resposta
Então, pergunto-te
Como teu amor-próprio
Conviverá com meu próprio amor?
Abraços, Marco.
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