quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Marco Plácido, texto final do livro HÁmor

Cansado de esperar por algo que não viria, que ele também
não sabia o que era, Marco Plácido, aos quarenta e dois
anos, fez o primeiro poema FREDERICO, homenagem ao seu
irmão falecido e depois disso se jogou na ideia de ser poeta, e,
sendo, escreveu.
Escreveu até quase não agüentar continuar e disso
nasceram lindos filhos...três! Dentro de Mim, Oculto, Próprio
Amor, nasceram da necessidade urgente de dar voz às expectativas
e aos anseios de um homem que desde cedo descobriu que
não devia esquecer de quem era, sob pena de deixar o tempo
passar.
Do torpor poético que o acometeu pela urgência, concebeu
mais livros: Declamador de Sonhos, IntensaIdade e Pensamentos
Em Movimento, editados, mas que não foram lançados
oficialmente, pela doença, depois óbito, em 10/05/2011,
de sua mãe Bertha Fróes Cruz Plácido -- exemplo de coragem e
lucidez que tanto o incentivou no árduo processo de se aceitar
poeta e cantor. Árduo, porque o mundo, dito real, desdenha
da poesia, como se nós não estivéssemos no mundo para nos
emocionar!
A carreira de cantor, ao contrário do que pensara, o
levou a produzir mais poesia, pela necessidade de pensar-se num
ambiente altamente competitivo e hostil à musica de qualidade,
porque apatotado e inculto, marca da cena cultural globalizada.
Os shows realizados, com o repertório dos dois CDs lançados:
Coleção de Besouros e Marco Plácido Brasileiro, proporcionaram
uma visão mais abrangente da realidade e carências de
nosso estado (RJ) e, por conseqüência, do país...Precisamos de
HÁmor, concluiu!

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