quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

HÁmor -- 2011(texto de abertura)

2011

Dois mil e onze...duro ano esse em que perdi minha
mãe, alguns caminhos foram traçados no meu rosto, pelos
outros conhecidos como rugas, para mim, desilusões.
Algumas sensações foram únicas e por terem sido já
se foram e só restou o gosto amargo da saudade. A alegria que
ela tinha num show e suas palmas fora do ritmo me animavam
mais do que mil assobios; o sorriso do meu filho de cinco me
vendo e depois, com seis, cantando comigo; o olhar de compreensão
dos meninos mais velhos...Admiração é o que sinto
por todos os que têm coragem de ser do jeito que são.
Meu anjo, uma revolução nos seus olhos cansados de
menina, que atura uma família de artistas, sendo também ela
um signo de criação. Leão, leoa e seus filhos leõezinhos, tantos
meninos, que só ela, flora, sendo amor total, poderia administrar
essa fauna com total valor.
Tudo lindo e seguindo sempre sendo do jeito que pode
ser e será, sempre do jeito que a dor se apresenta e do jeito que
permita que o amor a surpreenda!

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