sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Dostoiévski, poema eternidade, depois d’Os Irmãos Karamázov


eternidade

A Dostoiévski, depois d’Os Irmãos Karamázov

DINHEIRO
Sangue e porrada na madrugada?
Que nada os exageros acontecem direto de dia
As pessoas por ele se xingam se matam se morrem
Filhos negam pais
Pais esquecem de sonhos
Todos se engalfinham sem razão
Na exata proporção da usura
Mesquinharia típica da dificuldade da vida
Vida sem poesia sem arte
Que nos dá a direção de quem somos
Que nos lembra o que sonhávamos
Sinônimo de memórias
Que nos tipificam como homens
Animais que aprendem eternidade com olhos e ouvidos atentos


Marco Plácido

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