Gaviotas
Tão
delicadas mãos
Precisam
de atenção
Do
olhar adocicado pelo cuspe de palavras d’amor
Tão
delicados olhos que precisam de quase tudo que quase todos nós precisamos do
mundo e que quase nunca temos porque o mundo corre enquanto soluçamos devagar
Bem
devagar quero escrever a sensação d’amar o mar como as gaivotas que se veem
refletidas e devem pensar como todos que só existem gaivotas desconhecendo o
tamanho dos outros animais tirando os peixes que desejam...
(...e
por desconhecimento deixamos de aproveitar pequenos mergulhos singelos na vida
e depois temos que ficar procurando rimas que nos acalentem as horas perdidas...)
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