sobreviventes
Não
há mais o que fazer...
Extenuado
magoado abismado pelo tamanho da incúria
Como
um gato lambo as feridas, que são muitas
Olho
para os lados, procurando uma saída
Penso
reflito atinjo um alvo de ideia
Não
posso fazer mais nada
Só
me resta viver o melhor tempo possível
(“...juntos
aos meus que sempre me quiseram, querem, por perto...”)
E
não esquecer que a desculpa da inércia nos atinge
Como
se fôssemos sobreviventes
E
como sobreviventes temos de sobreviver a tudo
Ao
quase nada que a vida nos impõe...
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