segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

365 dias com poesia, 12 de dezembro de 2014 -- Contrarregras



Contrarregras

Não pense que escrevo tudo
O que vem para um pequeno poema é apenas a terça parte
Da fumaça que trago
Fumaça da vida sem espaço em que árvores são confundidas com problemas
E viram carvão vida sem razão porque explodimos sozinhos em sonhos vendidos não sei por quem para agradar a não sei quantos que nem sabem que existimos simples assim Uma idiotice sem tamanho com o peso de vivermos com medo do outro humano que também cheira a medo loucura total que achamos que devemos nos acostumar para não ofender os ofensores ora bolas somos atores principais da nossa vida ou aceitaremos malucos contrarregras de TV dizendo o que devemos comer pensar ouvir fazer?

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