sereno
Madrugada
Às
vezes mar de lágrimas
Mar
de ávidas resoluções
Que
de dia não serão resolvidas
Por
medo
Por
hábito
Por
fastio do receio que aprendemos
Num
mundo cheio de opiniões
Cada
vez mais de quem não faz
Cada
vez em menos segredos esprememos nossas saudades
Em
sorrisos de encartes das lojas de liquidação da vida
E
acabamos liquidando a possibilidade de sermos serenos do nosso jeito
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