quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

HÁmor, Oi

Oi

Ao meu pai Jorge

um poeta não precisa escrever
ter a capacidade de antever
sofrer de amor
escorrer lágrimas por amizade
parecer desatento mas cuidar de longe, alisar os cabelos do pai
mesmo que por palavras não ditas, não escritas
um eu te amo num simples: “oi, pai!”

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