segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

365 dias com poesia, 22 de dezembro de 2014 -- N.A.D.A.



N.A.D.A.

Dizem que depois do quando vamos par’algum lugar
Se já não acreditava nisso antes
Agora
Depois de cinco horas de cirurgia anestesiado e vivendo no mundo do nada
Não acredito mesmo
Só soube onde estava depois que acordei vivo
Se tivesse ficado apagado estaria no nada absoluto
(virado estrelinha como mentimos às crianças)
Sendo estrela que brilha para os outros sem saber brilhar para mim?
Há algo mais nada do que isso?

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