Isso me levou a pensar como queremos tudo perfeito, como queremos não errar?!
Um show nada mais é do que a continuação da vida, apesar de naquele momento se pretender o irreal é real! Se o cantor estiver passando mal, com dor de barriga que seja, não tem como ser igual ao dia em que ele sabe que será agraciado com um disco de ouro pela vendagem acima de tantas mil cópias, tudo é parecido mas totalmente diferente.
A própria platéia tem dias que está mais quente, dependendo do Estado, o estado das coisas muda, em Niterói o público é mais difícil do que no Rio (ainda me pergunto por quê?). E a vida segue nos iludindo que tudo irá melhorar com o tempo...
Esse o perigo da proximidade... Por exemplo, não ficamos bisbilhotando a cozinha do nosso restaurante preferido, ficamos? Com o prato na mesa sorvemos a comida com grande satisfação sem nos darmos conta da confusão para o apronto final da iguaria.
A platéia próxima ao palco também nos dá a medida do perigo. Fica muito mais difícil fazer o show alçar voo, pelo simples motivo que a proximidade aumenta a intimidade e intimidade é fogo, gera problemas ou filhos!
Tenho dito!
Abraços, Marco.
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