quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A-M-O-R

...por onde começar...mais um poema...já não me importam mais os números...já me vejo com lugar garantido entre os que souberam olhar e do espelho retirar algumas palavras...quebrados no chão ainda estão alguns cacos de vida de vidro faço uma taça para comemorar a vitória de ainda estar aqui...escrevendo vendo e sofrendo tudo que deveria tudo está escrito? ou ainda posso inventar novos passos nessa dança de vida? acredito em Deus ou no poder da ciência? uma coisa anula a outra ou só inventando Deus conseguimos explicar nossa existência entre bilhões de estrelas? quem disse que não somos uma cadente? um cometa? um entredentes de insignificância, resto de pólvora perante uma estrela-guia, que só acende ajudado por uma mãozinha do fósforo criado por quem? adivinhe? ganha um doce quem soletrar a primeira letra da palavra que nos define


Abraços, Marco.

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