terça-feira, 7 de setembro de 2010

OS VERDES

Vez por outra vou a Nova Friburgo, região serrana do Rio, e de frente da janela do meu quarto vejo uma reserva florestal. Desse modo, acabo fazendo alguns poemas sobre o verde, seja a cor, seja a vegetação, e dos que já fiz separei os dois que seguem abaixo:


DOS VERDES

A escuridão

Não me permitiu

Continuar

A perseguir

Os tons de verde

Da floresta que tenho à minha frente

As sombras

Estragam

as surpresas verdes


NEGRO

A noite chega

As luzes vão embora

Lá fora a hora rola se esconde nas folhas de verdes sombreados escuros de mundos

Os amarelos acinzentam tudo vai ficando negro a noite impossibilita qualquer sonho colorido


Abraços, Marco.

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