Parei de correr
Admito o tempo não me pertence
Não sou ventríloquo
Sou fantoche
Estou preso a ele
É dele a vontade de me fazer continuar
Admito
por mim
Não quero parar
De continuar
A espelhar
Verdades e mentiras
Aqui nesse retângulo virtual
Esbranquiçado
Vez por outra manchado de sangue
Cinza
Porque único possível
Escrever é como a vida
Só escrevemos o que é possível ser escrito
Abraços, Marco.
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