todo dia te vejo te desejo aberta como uma janela sorrindo para mim todo dia o pão com manteiga me lembra a padaria a tarde depois da praia cabelos molhados me lembram água salgada chego a sentir o cheiro da época de boas socas ondas me empurrando de volta para a areia que ainda era clara ajudava os pescadores a puxarem as redes e via os peixes pulando não desejando ar fresco todo dia me lembro...
é essa memória de janelas amarelas que estou pintando para mim
Abraços, Marco.
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