Recentemente
encontrei meu espectador.
Na
rua poeirenta
Ele
segurava nas mãos uma máquina britadeira.
Por
um segundo
Levantou
o olhar. Então abri rapidamente meu teatro
Entre
as casas. Ele
Olhou
expectante.
Na
cantina
Encontrei-o
de novo. De pé no balcão.
Coberto
de suor, bebia. Na mão
Uma
fatia de pão. Abri rapidamente meu teatro. Ele
Olhou
maravilhado.
Hoje
Tive
novamente a sorte. Diante da estação
Eu
o vi, empurrado por coronhas de fuzis
Sob
o som de tambores, para a guerra.
No
meio da multidão
Abri
meu teatro. Sobre os ombros
Ele
olhou:
Acenou
com a cabeça.
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