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Alô,
queremos falar com a América
Através
do Oceano Atlântico com as grandes
Cidades
da América, alô!
Perguntamo-nos
em que língua
Deveríamos
falar, para que
Nos
entendessem
Mas
agora temos juntos nossos cantores
Que
são compreendidos aqui e na América
E
em toda parte do mundo.
Alô,
ouçam o que nossos cantores cantam, nossos astros negros
Alô,
escutem quem canta para nós...
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Alô,
estes são nossos cantores, nossos astros negros
Eles
não cantam bonito, mas cantam no trabalho
Enquanto
fazem luz para vocês eles cantam
Enquanto
fazem roupas, fogões e discos
Cantam.
Alô,
cantem mais uma vez, agora que estão aqui
Sua
pequena canção através do Oceano Atlântico
Com
sua voz que todos entendem.
As máquinas repetem
seu canto.
Esta incompleto!
ResponderExcluirBertolt Brecht, poema: CANTO DAS MÁQUINAS
CANTO DAS MÁQUINAS
ResponderExcluir1
Alô, queremos falar com a América
Através do Oceano Atlântico com as grandes
Cidades da América, alô!
Perguntamo-nos em que língua
Deveríamos falar, para que
Nos entendessem
Mas gora temos juntos nossos cantores
Que são compreendidos aqui na América
E em toda parte do mundo.
Alô, ouçam o que nossos cantores cantam, nosso astros negros
Alô, escutem quem canta para nós…
As máquinas cantam.
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Alô, estes são nosso cantores, nossos astros negros
Eles não cantam bonito, mas cantam no trabalho
Enquanto fazem luz para vocês eles cantam
Enquanto fazem roupas, fogões e discos
Alô, cantem mais uma vez, agora que estão aqui
Sua pequena canção através do Oceano Atlântico
Com sua voz que todos entendem.
As máquinas repetem seu canto.
Isto não é o vento nas árvores, meu menino
Não é uma canção para a estrela solitária
É o bramido selvagem da nossa labuta diária
Nós o amaldiçoamos e o elegemos
Pois é a voz de nossas cidades
É a canção que em nós fala fundo
É a linguagem que entendemos
Em breve a língua-mãe do mundo.